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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Jojo com Marulanda

Anúncio da morte de Jojoy

Mono Jojoy
A morte do número dois das FARC, Mono Jojoy, pelas Forças Armadas Colombianas representa a continuidade da política interna colombiana do Governo Juan Manuel Santos em exterminar as FARC, como já era esperado. A felicitação de Obama pelo sucesso da operação que só foi possível, após terem plantado um localizador nas botas de Mono Jojoy. A morte dos líderes das FARC pelas Forças Armadas Colômbianas dificulta o processo de paz ? A seguir a reportagem da Folha. com


Folha.com - Mundo

24/09/2010 - 18h10


Aniquilação não é caminho para encontrar a paz, dizem as Farc na Colômbia


A maior guerrilha de esquerda da Colômbia voltou a pedir nesta sexta-feira uma oportunidade para a paz e disse que não é com a aniquilação do inimigo que o país encontrará a paz e a reconciliação, em referência implícita à recente morte de seu chefe máximo militar. Exército colombiano plantou GPS em botas para localizar líder morto das Farc

Em primeiro encontro, Obama felicita presidente colombiano por morte de líder das Farc

Identidade de líder das Farc Mono Jojoy está confirmada, diz ministro "Não é pela via da aniquilação do inimigo que a Colômbia encontrará a paz e a reconciliação", disseram as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em um site na internet, no primeiro pronunciamento público após a morte de seu comandante militar Víctor Julio Suárez Rojas --conhecido como Jorge Briceño ou Mono Jojoy.

O grupo guerrilheiro acrescentou que, embora persistam motivos para seguir lutando, "continuaremos reivindicando uma oportunidade para a paz, não para a rendição, como obstinada e estupidamente quer o governo".
Depois da morte de "Jojoy", o presidente Juan Manuel Santos e seu ministro de Defesa, Rodrigo Rivera, fizeram um apelo à guerrilha das Farc para que deponham as armas, e advertiram que, se não fizerem isso, terão de enfrentar toda a força das operações militares do país.
O chefe militar das Farc, um dos principais líderes da organização, foi morto durante operação em um acampamento do grupo armado, promovida em conjunto pelo Exército e pela Força Aérea em uma região rural da cidade de La Macarena, Departamento de Meta.
A ação desta semana faz parte da ofensiva militar do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após as primeiras mortes de agentes registradas sob seu governo e atribuídas a guerrilheiros.
CONFRONTO
A operação é considerada um dos golpes mais duros contra a guerrilha que, após mais de 40 anos de existência, encontra-se bastante fragilizada. A ação é parte da ofensiva militar anunciada por Santos após mais de 40 agentes terem sido mortos por supostos guerrilheiros nas primeiras semanas de seu mandato, iniciado em 7 de agosto passado.
Mais 20 guerrilheiros morreram durante a operação, indicou o governo colombiano. A morte de Mono Jojoy seria o mais duro golpe contra o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desde que seus dois principais dirigentes morreram em 2008.
Havia uma recompensa milionária para a captura de Mono Jojoy, cujo nome de batismo era Víctor Julio Suárez Rojas. Ele fazia parte das Farc desde 1975 e era membro do secretariado --a instância máxima política e militar da organização--, sendo considerado o líder da chamada "linha dura" da guerrilha.

Além de terrorismo, Mono Jojoy estaria implicado em crimes de narcotráfico, pelo qual era alvo de inúmeras ordens de apreensão e um pedido de extradição.