Blog do Observatório do Pacífico Latino-Americano e Amazônia

Site do NPPA:

www.wix.com/nppaobserva/observatoriopacificoamazonia

Bem Vindos!!

Bienvenidos!!

Welcome!!



quinta-feira, 19 de maio de 2011

Filha de Fujimori ultrapassa Humala em pesquisa de voto no Peru
19/05/2011 - 11h04 LIMA (Reuters)


Keiko e Alberto FujimoriOllanta Huamala e Keiko Fujimori.

A legisladora de direita Keiko Fujimori tem uma pequena vantagem sobre o esquerdista Ollanta Humala para o segundo turno da eleição presidencial peruana do dia 5 de junho, revelou uma pesquisa da empresa Datum nesta quinta-feira.

O levantamento nacional, publicado pelo jornal Peru 21, mostrou Fujimori com 52,1 por cento dos votos e Humala com 47,9 por cento quando brancos e nulos foram excluídos em uma simulação de voto organizada pelo instituto de pesquisa.

Foi a sexta pesquisa em pouco mais de uma semana na qual Fujimori exibe pequena dianteira em relação a Humala.

A entrevista com 1.211 pessoas foi realizada no dia 15 de maio e tem margem de erro de 2,8 pontos percentuais.

A pesquisa também indicou que o número de eleitores indecisos pode estar diminuindo, já que 7,6 por cento dos entrevistados declarou que irá votar em branco e 5,2 por cento dos votos será anulado.
A maioria dos levantamentos tem mostrado que até um quinto dos eleitores está indeciso sobre a disputada corrida, que causou volatilidade nos mercados de ações e de câmbio locais.

Os dois candidatos apelam a eleitores mais pobres, embora Fujimori tenha o apoio da comunidade empresarial, ansiosa para ver o crescimento econômico de uma década continuar e temerosa de que Humala possa reverter anos de reformas de livre comércio.

Humala, ex-oficial do exército que liderou uma curta rebelião contra o pai de Keiko, faz campanha como esquerdista moderado, mas assusta os investidores com uma plataforma política que delineia uma abordagem intervencionista.

Ele diz que seu tipo de nacionalismo fortaleceria um estado fraco para garantir que os benefícios do crescimento econômico alcancem todos os peruanos, e não só elites locais ou empresas estrangeiras. Um terço da população ainda vive na pobreza.

Os mercados peruanos despencaram depois que Humala venceu o primeiro turno de 10 de abril, mas desde então se recuperaram parcialmente à medida que os investidores começaram a apostar na vitória de Fujimori.

Antes dos ganhos mais recentes, o valor de mercado da bolsa do Peru caiu cerca de 18 bilhões de dólares em menos de três semanas, de acordo com a corretora Maximize.
(Reportagem de Patricia Velez e Terry Wade)

Termina campanha eleitoral no Peru

MARIO VARGAS LLOSA APOYARA A OLLANTA HUMALA

Peru: Keiko Fujimori defende gestão do pai

quarta-feira, 18 de maio de 2011

ELEIÇÕES NO PERU

No Peru, documento indica ligação de Humala e Chávez


17 de maio de 2011
Agência Estado





A publicação de um telegrama diplomático confidencial e a divulgação de conversas, gravadas em segredo, de um diplomata venezuelano no Peru destacam novamente a ligação entre o candidato presidencial Ollanta Humala e o governo da Venezuela durante as eleições de 2006.

Humala, ex-oficial militar de 48 anos e líder de um movimento nacionalista de esquerda, está numa disputa acirrada pela presidência do Peru com a conservadora Keiko Fujimori, de 35 anos, filha do ex-presidente Alberto Fujimori.
Após o apoio de Hugo Chávez na corrida presidencial de 2006, Humala tornou-se mais moderado nesta campanha e trabalha para se distanciar do líder venezuelano. Apesar disso, os laços anteriores continuam a prejudicar o apoio a Humala na atual campanha eleitoral.

Um telegrama de 2005 da embaixada dos Estados Unidos em Lima, divulgado pelo WikiLeaks, cita o sociólogo peruano Jaime Antesana dizendo que Humala disse a ele que o governo da Venezuela pagou uma pesquisa de opinião para o líder nacionalista. Antesana, que trabalhava para uma agência norte-americana na época, negou recentemente ter feito a declaração.
O jornal El Comercio também disse que, no início de 2005, seus repórteres investigativos ficaram sabendo de uma suposta doação de US$ 100 mil feita em 2001 por grupos ligados a Chávez ao movimento político dirigido por Humala e seu irmão, Antauro Humala, que atualmente está preso.
Ontem, o El Comercio publicou uma reportagem reproduzindo transcrições de conversas de um ex-diplomata venezuelano no Peru, Virly Torres, que menciona contatos entre funcionários da embaixada e Humala e sua mulher, Nadine Heredia, que é secretária internacional do partido de Humala, o Gana Peru. Essas conversas foram gravadas como parte de uma série de interceptações feitas por uma empresa privada e que terminaram nas mãos da Justiça, informou o jornal.

Um outro telegrama confidencial norte-americano de 2005 divulgado pelo WikiLeaks cita um funcionário do governo peruano dizendo que naquela época "Chávez e o presidente cubano Fidel Castro estão pressionando a união de Humala e dos partidos de esquerda". Humala tem ligação com diplomatas cubanos em Lima e foi a Havana em 2006, onde passou por uma cirurgia. Durante a viagem, ele se encontrou com o ex-presidente cubano, Fidel Castro.


No final de semana, Humala disse que foi um erro ter se ligado tão proximamente a Chávez em 2006. Hoje, ele afirmou à rádio RPP que políticos sempre fazem reuniões com diplomatas e que "é pura especulação" o suposto financiamento venezuelano de sua campanha.
O ministro de Relações Exteriores do Peru, Jose Antonio Garcia Belaunde, disse na noite de ontem que o governo tinha ciência das atividades do diplomata Virly Torres, e o declarou persona non grata. O ex-primeiro-ministro Pedro Pablo Kuczynski, que concorreu no primeiro turno da eleição presidencial deste ano, disse recentemente que Humala recebeu recursos da Venezuela antes da eleição de 2006 e que o dinheiro havia entrado no Peru por rotas diplomáticas.
O Instituto para Estudos Estratégicos Internacionais, sediado em Londres, divulgou recentemente um e-mail enviado por Raúl Reyes - líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia morto no Equador em 2008 - por volta de 13 de julho de 2006 no qual se lê: "Eles (o governo Chávez) investiram recursos na campanha presidencial de Ollanta Humala no Peru, mas eles perderam, embora este homem tenha o apoio de um importante setor político-eleitoral".


O ex-presidente do Peru, Alejandro Toledo, que ficou em quarto lugar no primeiro turno, em 10 de abril, disse ao jornal Washington Post na semana passada que nesta campanha "os brasileiros fornecem as ideias políticas, mas o dinheiro vem de Chávez". As informações são da Dow Jones.


Novas pesquisas mostram uma disputa apertada pela presidência do Peru entre a congressista de centro-direita Keiko Fujimori e o esquerdista nacionalista Ollanta Humala, porém Keiko aparece um pouco à frente em duas das pesquisas.



Analistas políticos dizem que Keiko, de 35 anos, deve ter mais facilidade para ganhar apoio para o segundo turno, marcado para 5 de junho. Os avanços da conservadora são bem recebidos pelos mercados, por ela ser considerada mais favorável ao setor financeiro. "Há uma grande falta de confiança nos dois candidatos. Mas (a desconfiança) é maior para Humala e ele encontrará um caminho mais duro para crescer", disse Alfredo Torres, chefe do instituto de pesquisas Ipsos Apoyo.



Keiko aparece à frente em corrida presidencial no Peru
16 de maio de 2011 Agência Estado
14h 48

As pesquisas mostram um grande número de indecisos e de eleitores que pretendem votar em branco, um voto de protesto em um país onde o comparecimento às urnas é obrigatório. Ontem, o Ipsos Apoyo afirmou que Keiko tinha 41%, enquanto Humala tinha 40%. O resultado é um empate técnico. Para 49%, Keiko daria melhor garantia de liberdade à imprensa, em comparação com 30% que consideram Humala melhor nesse quesito.


O estudo também concluiu que 46% acreditam que Keiko iria respeitar as instituições democráticas, em comparação com 34% para Humala, que já disse querer mudar a Constituição peruana. Humala controlaria melhor a corrupção para 48%, enquanto 33% dizem que Keiko se sairia melhor nesse ponto.


Outras pesquisas têm resultados diferentes. O instituto Imasen publicou uma pesquisa ontem, em um jornal favorável a Humala, o La República, que coloca o esquerdista à frente, com 41,6%, em comparação com Keiko, com 39,7%. Já uma pesquisa da Datum, divulgada hoje, mostrou Keiko com 46%, enquanto Humala tinha 40,2%. Pesquisa da CPI de ontem mostra Keiko com 52,9% dos votos válidos, e Humala com 47,1%.


Matérias recentes na imprensa peruana afirmaram que Humala, de 48 anos, recebeu financiamento do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em sua tentativa de 2006 de chegar à presidência. Humala negou as alegações. Na sexta-feira, ele divulgou um plano de governo modificado, buscando consolidar sua imagem como a de um moderado. Analistas políticos dizem que as várias mudanças em seu plano de governo podem ter enfraquecido sua credibilidade.

Keiko é filha do ex-presidente Alberto Fujimori, atualmente preso por crimes cometidos quando estava no poder. Humala é um militar da reserva, que apoiou duas rebeliões armadas contra o governo antes de começar a pleitear a presidência. As informações são da Dow Jones.







11/03/2011 - 20h26 Ex-chanceler colombiana será secretária-geral da Unasul

UOL NOTÍCIAS
Mitad del Mundo (Equador), 11 mar (EFE).- A ex-ministra das Relações Exteriores colombiana María Emma Mejía e o atual ministro de Energia Elétrica venezuelano, Alí Rodríguez Araque, foram designados nesta sexta-feira para ocupar a Secretaria-Geral da Unasul de forma rotativa, confirmou a chanceler colombiana, María Ángela Holguín.

Mejía ocupará o cargo no próximo ano administrativo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), enquanto Rodríguez a sucederá em 2012.


Holguín fez o anúncio em declarações à imprensa na reunião do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da América do Sul, realizada nesta sexta-feira na cidade equatoriana Mitad del Mundo.


A decisão foi tomada depois de curtas deliberações entre os chanceleres, que levaram adiante uma decisão de consenso para definir a situação da Secretaria-Geral da Unasul, que se manteve vacante desde a morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner no ano passado.


Kirchner foi o primeiro e único a ocupar a Secretaria-Geral da Unasul, que decidiu batizar a sede do organismo que será construída em Mitad del Mundo com o nome do ex-líder.


A proposta de compartilhar um mandato partiu das próprias chancelarias da Colômbia e Venezuela, disse à Agência Efe Kintto Lucas, vice-ministro das Relações Exteriores do Equador.


Na última cúpula da Unasul, celebrada na Guiana em novembro, os presidentes dos países-membros decidiram que o mandato do novo secretário-geral seria de dois anos e que, em princípio, não poderia ser reeleito.


Segundo o que foi decidido nesta sexta, Venezuela e Colômbia dividirão esse período de dois anos.


Os presidentes da Unasul ainda devem aprovar o acordo, o que previsivelmente ocorrerá em uma cúpula a ser realizada na Venezuela em abril, indicou à Efe uma fonte diplomática.