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quarta-feira, 29 de junho de 2011

"O Brasil assume participação ativa nessa nova ordem internacional"



Neste discurso a presidente Dilma Roussef fala sobre a inserção do Brasil no mundo, afirma que o ONU está obsoleta e a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
Colômbia prende líder das Farc com ajuda do Equador


Polícia equatoriana detém Fabio Ramírez, um dos líderes da frente da guerrilha que atuava próximo à fronteira, e deve extraditá-lo

29 de junho de 2011
0h 00

 O Estado de S.Paulo

QUITO
 
Jaime Saldarriaga/Reuters

Jaime Saldarriaga/ReutersVigilância. Equipe antibombas inspeciona caminhão usado pelas Farc para transportar drogas

Um guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foi preso na segunda-feira em Quito, em uma ação da polícia equatoriana com apoio do Exército da Colômbia. Fabio Ramírez Artunduaga, conhecido como Danilo, de 38 anos, era o número 2 da frente 48 das Farc, que atua na fronteira entre os dois países. Ele foi detido com sua companheira em um centro comercial no sul da capital e deve ser deportado.



Segundo o comandante das Forças armadas colombianas, almirante Edgar Cely, o guerrilheiro era suspeito de planejar um atentado que deixou oito policiais mortos e quatro feridos no povoado fronteiriço de San Miguel, no sul do país, em setembro de 2010. A recompensa oferecida pela sua captura era de US$ 195 mil.



"Ramirez era o homem de confiança de Milton de Jesus Toncel, o Joaquín Gómez, comandante do bloco sul e membro do secretariado das Farc", disse Cely. Ainda de acordo com o almirante, o guerrilheiro tentava fugir para a Colômbia e foi capturado graças a dados de inteligência militar e informações dadas por pessoas próximas a ele.



De acordo com o chefe da Unidade de Luta contra o Crime Organizado da polícia equatoriana, coronel David Proaño, as digitais do suspeito ainda estavam sendo identificadas. "Estamos verificando essas informações para saber se trata-se da mesma pessoa", disse.



Um agente equatoriano que participou da operação disse que o guerrilheiro negociava armas, explosivos e uniformes militares. Segundo ele, após sua prisão, o suspeito disse que já pertenceu às Farc, mas abandonou o grupo. "Ele alegou estar no Equador para tratar da saúde. Afirmou sofrer de hemorroida e gastrite", disse.



Parceria. As autoridades colombianas exaltaram a parceria com o Equador para efetuar a prisão. "Gostaria de parabenizar e agradecer as autoridades equatorianas pela prisão", disse Cely. Um dos comandante do Exército, general Juan Carlos Salazar, disse que a operação foi realizada em conjunto com o país vizinho. "Nós o seguíamos há alguns meses. Ele sumiu, mas conseguimos localizá-lo no Equador", declarou.



Ainda de acordo com o general, a prisão de Ramírez mostra que restam poucos lugares para os guerrilheiros das Farc se esconderem. "Os países vizinhos estão colaborando", afirmou.



Equador e Colômbia retomaram as relações diplomáticas em dezembro, rompidas por mais de dois anos e meio. Em março de 2008, uma ação do Exército colombiano no país vizinho matou o número dois das Farc, Raúl Reyes. Com a posse de Juan Manuel Santos, no ano passado, as relações, que entre Álvaro Uribe e Rafael Correa eram tensas, melhoraram. O mesmo aconteceu com a Venezuela do presidente Hugo Chávez. Os dois países reestabeleceram relações após a posse de Santos. / AFP, AP e REUTERS



PARA LEMBRAR



Morte de Reyes causou atrito



Na semana passada, a Justiça equatoriana convocou o diretor da Polícia Nacional da Colômbia, Oscar Naranjo, e outros oficiais por causa da operação que resultou na morte do número dois das Farc, Raúl Reyes, ocorrida em território equatoriano em 2008. O presidente Juan Manuel Santos, rejeitou a convocação, dizendo que os únicos responsáveis pela operação eram ele, na época ministro da Defesa, e o presidente Álvaro Uribe. Para o governo equatoriano, a ação violou a soberania do país. Além de Naranjo, foram convocados também o general Freddy Padilla, ex-comandante das Forças Armadas da Colômbia, e os ex-chefes do Exército, Marinha e Força Aérea.