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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

As multinacionais brasileiras nas contas dos partidos políticos brasileiros

Jornal Folha de S. Paulo, 04/05/2010 - 08h53
Ranking de doação a partidos é liderado por construtoras
colaboração para a Folha
         As empreiteiras foram as principais financiadoras dos grandes partidos políticos em 2009, sendo responsáveis por 68% das doações recebidas por PT, PSDB, DEM e PMDB, informa reportagem da Folha desta terça-feira (04) (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).

          Segundo as prestações de contas dos partidos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Carioca Christiani Nielsen e JM Terraplanagem transferiram para as principais siglas R$ 6,2 milhões. Isso representa 39% de tudo o que essas siglas receberam de doações no ano passado.
         Todas as construtoras têm ou tiveram contratos milionários com o governo federal e governos estaduais.
         Os maiores financiadores do PT foram a Andrade Gutierrez (R$ 2,5 milhões), a Suzano Papel e Celulose (R$ 2,5 milhões) e a Carioca Christiani Nielsen Engenharia (R$ 1,2 milhão). Do PSDB, foi a Queiroz Galvão (R$ 2,2 milhões).

           A campeã de doações ao DEM foi a JM Terraplanagem, com R$ 287 mil. O PMDB (receita de R$ 28,4 milhões) recebeu uma doação: R$ 300 mil da TNL Contax.

http://tools.folha.com.br/print?url=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Ffolha%2Fbrasil%



FX-2 Brasil, Compra de Aviões Caças; Comando da Aeronáutica Mantém licit...

Dilma deve dar resposta sobre compra dos Rafale em até quatro meses

  

Andrei Netto, de O Estado de S.Paulo


Mais três a quatro meses. Esse é intervalo de tempo informado pela administração Dilma Rousseff ao Ministério da Defesa da França para que uma decisão seja tomada a respeito do projeto FX-2, o processo de seleção para a compra de 36 aviões de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB). O prazo foi confirmado pelo ministro da Defesa, Alain Juppé, que ao comparecer à posse da nova presidente recebeu a notícia de que o caso seria reanalisado. Desde então, os franceses cruzam os dedos.
Segundo ministro da Defesa francês Brasil deu prazo para definir compra dos 36 caças para a FAB

18 de janeiro de 2011
17h 26

No período, a presidente Dilma Rousseff pretende se inteirar do dossiê antes de sacramentar a compra, que pode custar aos cofres públicos entre US$ 4 bilhões e US$ 7 bilhões, entre aviões e a transferência de tecnologia. "Acho que nós podemos ficar confiantes", afirmou o ministro da Defesa há uma semana, quando de seu retorno a Paris, após participar da posse da nova chefe de Estado e se encontrar com autoridades dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

Em Paris, o discurso de autoridades do governo e da indústria aeronáutica é o mesmo, e seu tom é diplomático. Christine Lagarde, ministra da Economia, ponderou que é natural que Dilma queira se inteirar do tema antes de tomar a decisão. "É preciso afirmar sua autoridade, é legítimo", afirmou à rádio Europe 1. "Houve um enorme trabalho prévio. Eu espero que os frutos deste trabalho sejam levados em consideração. Estamos de dedos cruzados."

Fontes do meio industrial ouvidas pelo Estado ontem confirmam que o prazo estimado para uma resposta seja de três a quatro meses. Mas, acredita-se em Paris, o momento é de espera para as companhias concorrentes, Dassault Aviation, Boeing e Gripen, e não para novas ofertas. "A bola neste momento está no campo do Brasil", disse um executivo francês que acompanha de perto o tema. "Estamos esperando um anúncio sobre com quem serão abertas negociações exclusivas. Depois disso, ainda haverá vários meses, talvez um ano de negociações jurídicas sobre o contrato, para que então seja conhecido o preço final do pacote."
A Dassault, fabricante dos Rafale - os aviões preferidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e concorrente dos Boeing F-18 Super Hornet e dos Saab Gripen NG -, não comenta as negociações em andamento.
Enquanto espera pelo Brasil, o governo francês e a Dassault vêm retomando neste mês as negociações para a venda de 60 aviões aos Emirados Árabes Unidos. Até aqui, os Rafale não foram vendidos ao exterior.