O presidente Rafael Corrêa sofreu atentado durante a greve dos policiais no Equador. As imagens que chocam pela fragilidade do presidente em meio aos manifestantes faz pensar como frágil também deve estar o governo. A tentativa de golpe no Equador faz pensar os recentes fatos que envolvem as democracias sul-americanas.
No Brasil setores da imprensa criticam o governo Lula de cercear a liberdade de imprensa durante o processo eleitoral. Inclusive, existiu manifestação pela liberdade de imprensa no Brasil que contou com figuras importantes como Dr. Hélio Bicudo, simbolo dos Direitos Humanos no Brasil.
Na Venezuela o presidente Chaves terá que negociar com a oposição, pois não teve maioria na eleição para o legislativo. Pensamos a crise no Equador como parte de um panorama sul-americano desfavorável a democracia. Perguntamos a democracia na América do Sul está no sinal amarelo?
No Brasil setores da imprensa criticam o governo Lula de cercear a liberdade de imprensa durante o processo eleitoral. Inclusive, existiu manifestação pela liberdade de imprensa no Brasil que contou com figuras importantes como Dr. Hélio Bicudo, simbolo dos Direitos Humanos no Brasil.
Na Venezuela o presidente Chaves terá que negociar com a oposição, pois não teve maioria na eleição para o legislativo. Pensamos a crise no Equador como parte de um panorama sul-americano desfavorável a democracia. Perguntamos a democracia na América do Sul está no sinal amarelo?
2 comentários:
Os recentes fatos que envolvem Equador, Brasil e Venezuela sinalizam que por um lado há fragilidade e por outro fortalecimento da democracia. No caso da Venezuela a oposição pelas vias democraticas e não pelo golpe, tal como tentado feito em 2002, tenta derrubar Chaves. Parece-nos que a oposição da Venezuela aprendeu sua lição de humildade, agora cabe a Chaves a lição.
No Brasil a imaturidade da burguesia em aceitar um possível resultado desfavorável a eles, assim como o recente caso do Equador em que setores tentaram aproveitar a oportunidade para derrubar o presidente, demostram que a burguesia deve aceitar as regras do jogo democrático, mesmo que seja desfavorável a seus interesses.
Os golpes promovidos pela burguesia na América do Sul, como o de Chaves, e apoiados por Washington demonstra que a democracia pode ser apenas um elogio da burguesia quando esta a favorece, mas daninha para ela quando não a favorece.
Os desafios da democracia na região são desafios presentes em todo o mundo. Como é possível manter e respeitar as relações cada vez mais complexas entre governo, sociedade, culturas, histórias e economias diferentes? Como compatibilizar os vários interesses e grupos com a liberdade, igualdade e essa diversidade? Uma sociedade mais justa requer um olhar mais solidário, não apenas interno a um único Estado/país ou pequenos grupos de poder. Afinal, os problemas que enfrentamos são muito parecidos em toda a região: fome, miséria, pobreza, baixos níveis de saúde e educação, desigualdade social, desemprego, burocracias falhas, baixa autonomia e inserção tecnológica e industrial.
Além das instabilidades, violências e crises recorrentes em democracias relativamente recentes.
Precisamos estabelecer metas e programas mais amplos, com mais transparência, envolvimento e participação popular. Capaz de garantir um equilíbrio entre os diversos setores e coibir abusos e imposições discriminatórias ou que visem a censura e opressão da população.
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