Este é o BLOG DO NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE O PACÍFICO LATINO-AMERICANO E AMAZÔNIA - NPPA. Pretende ser um fórum virtual de discussões sobre a política internacional relativas a região do Pacífico latino-americano e a região amazônica. Tais discussões envolvem assuntos como a viabilidade da integração sul-americana, impactos ambientais e sociais ocasionados pela construção da estrada interoceânica, os Planos México e Colômbia e a relevância da UNASUL para o hemisfério.
2 comentários:
Nestes dias em que estou em Toronto as noticias sobre os acontecimentos no Equador quase nao existem no noticiaro desta cidade. Assim escrevo levando em conta a informazao tida ate o dia em que sai de Sao Paulo no 05/10. Entao era evidente que o acontecido com o Presidente Correa era um assunto confuso. O claro era que uma greve policial, por salarios, tinha se transformado num assunto politico onde se falou de intento de golpe de estado e por isso todos os paises do continete e da UE apoiaram de imediato o governo eleito de Correa. Uma resposta assim provevelmente foi determinada pela momoria do acontecido em Honduras em 2008. Assim Correa ficou fortalecido. Mas nao esta claro se realmente foi um intento de golpe de estado. Poderia ser que parte da resposta esteja na infelicidade que Equador continua inestavel. Importa lembrar que nos ultimos dez anos esse pais foi governado pelo menos por 4 presidentes e alguns deles foram retirados pela movimentazao da populazao. Importa lembrar tambem que Correa mostra pouca inclinazao ao dialogo e se a confrontazao. Por isso muitos falam que caso Correa tivesse um sentido diplomatico e nao guerrerista (basta ver as fotos dele mostrando o peito e berrando que se querem matar ele que disparem no seu peito) o problema tal vez nao tivesse existido. O anterior leva a pensar que provavelmente no proximo futuro teremos outras noticias semelhantes vindas de Quito.
Amayo estavapensando nestas coisas. Para Correa o incidente so o fortaleceu. Inclusive oferece justificativa para neutralizar a oposicao e jusificar as acoes do aparato repressivo.
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